sábado, 26 de novembro de 2011

Mestres Templários

Mestres



1. Hugo de Payens (Huguens de Payns) (1118-1136)
2. Hugue, conde de Champagne
3. Rossal de Clairvaux
4. Geoffro de Bissor
5. André de Condemare
6. Archambaud de Saint-amande
7. Philippe de Milly (Philippus de Neapoli/de Nablus) (1169-1171)
8. Odo de St Amand|Odo (Eudes) de St Amand ou Odon de Saint-Chamand (1171-1179)
9. Arnaud de Toroge (Arnaldus de Turre Rubea/de Torroja) (1179-1184)
10. Gérard de Ridefort (1185-1189)
11. Robert de Sablé (Robertus de Sabloloi) (1191-1193)
12. Gilbert Horal (Gilbertus Erail/Herail/Arayl/Horal/Roral) (1193-1200)
13. Phillipe de Plessis / Plaissie`/ Plesse` /Plessiez (1201-1208)
14. Guillaume de Chartres ou Willemus de Carnoto (1209-1219)
15. Pedro de Montaigu|Pierre (Pedro) de Montaigu (Petrus de Monteacuto) (1219-1230)
16. Armand de Périgord (Hermannus Petragoricensis) ou Hermann de Pierre-Grosse (???-1244)
17. Richard de Bures (1245-1247)
18. Guillaume de Sonnac (Guillelmus de Sonayo) (1247-1250)
19. Renaud de Vichiers (Rainaldus de Vicherio) (1250-1256)
20. Thomas Bérard (1256-1273)
21. Guillaume de Beaujeu (Guillelmus de Belloico) (1273-1291)
22. Thibaud Gaudin (Thiband Ggandin) (1291-1292)
23. Jacques de Molay (1292-1314) 

Maria Mãe de Jesus



Magnificat

Magnificat anima mea Dominum
Et exultavit spiritus meus in Deo salutari meo.
Quia respexit humilitatem ancillæ suæ: ecce enim ex hoc beatam me dicent omnes generationes.
Quia fecit mihi magna qui potens est, et sanctum nomen eius.
Et misericordia eius a progenie in progenies timentibus eum.
Fecit potentiam in brachio suo, dispersit superbos mente cordis sui.
Deposuit potentes de sede et exaltavit humiles.
Esurientes implevit bonis et divites dimisit inanes,
Suscepit Israel puerum suum recordatus misericordiæ suæ,
Sicut locutus est ad patres nostros, Abraham et semini eius in sæcula.

Gloria Patri, et Filio, et Spiritui Sancto
Sicut erat in principio, et nunc, et semper, et in saecula saeculorum.
Amen.

Tradução do Magnificat


A minh'alma engrandece o Senhor e o meu espírito se alegrou em Deus meu Salvador
Pois Ele me contemplou na humildade da sua serva
Pois desde agora e para sempre me considerarão bem-aventurada
Pois o Poderoso me fez grandes coisas
Santo é Seu nome!
A Sua misericórdia se estende a toda a geração daqueles que o temem
Com o Seu braço agiu mui valorosamente
Dispersou os que no coração tem pensamentos soberbos
Derrubou dos seus tronos os poderosos
Exaltou os humildes, encheu de bens os famintos
despediu vazios os ricos
Amparou a Israel Seu servo para lembrar-se da Sua misericórdia
A favor de Abraão e sua descendência
Como havia falado a nossos pais.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
Como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Magnificat

Nossa Senhora das Neves

Nossa Senhora das Neves é um dos apelativos pelo qual a Igreja Católica venera Mariasegundo o culto de hiperdulia.
Nossa Senhora das Neves é também conhecida como Santa Maria Maior. O título de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga lenda segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem Maria luzes para saber como empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Santa Maria desejava que lhe fosse dedicado um templo precisamente no lugar do monte Esquilino que aparecesse coberto de neve. Isto aconteceu na noite de 4 para5 de agosto, em pleno verão: no dia seguinte, o terreno onde hoje se ergue a Basílica de Santa Maria Maior amanheceu inteiramente nevado.

terça-feira, 22 de novembro de 2011


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.  (JO 1:1)
 Ele estava no princípio com Deus.  (JO 1:2)
 Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. (JO 1:3)
 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. (JO 1:4)
 E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. (JO 1:5)
 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.  (JO 1:6)
 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. (JO 1:7)




E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe, Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena.  (JO 19:25)


Ora Jesus, vendo ali sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho.  (JO 19:26)


domingo, 20 de novembro de 2011

Templários financiaram a descoberta do Brasil

Nas caravelas portuguesas a Cruz Templária


Meus assíduos leitores, brasileiros, portugueses e irmãos do mundo inteiro, no dia de hoje (22 de abril de 2010), há 510 anos atrás, um fidalgo português pôs os pés em terras brasis e tomou posse, para o reino de Portugal, das terras que já lhe eram de direito pelo Tratado de Tordesilhas (disse Gilberto Gonçalves – administrador comercial e criador do método denominado de Numerologia da Alma em seu Blog).

O Templário Pedro Álvares Cabral
E, disse mais:
“Naqueles tempos idos, Portugal e Espanha não conseguiam entender-se, e viviam às turras, como Israel e os Países Árabes vizinhos, divididos por uma linha tênue que, a todo momento, ameaçava ser rompida.
O tal Tratado foi a solução encontrada para que não se enfrentassem mar afora, nas tentativas de ocupação das terras do novo mundo.
Depois de muita diplomacia de ambos os lados, chegaram a uma linha imaginária, que estabelecia o direito de um e de outro, sobre as terras delimitadas por aquele traçado no mapa.
Primeira Missa no Brasil
Depois disso, foi aquele corre-corre, levantar âncoras, içar velas e foi dada a partida. Colombo chegou às terras da América em 1492, e nelas fincou a bandeira da Espanha.
Oito anos depois, em 22 de abril de 1500, foi a vez de Pedro Álvares Cabral, um nobre português, ligado à Ordem de Cristo, que por sua vez tinha a sua história ligada aos famosos Templários, lançar âncoras de sua frota na Bahia, num lugar que foi batizado como Monte Pascoal.
Estava descoberto, ou melhor, assumido o direito de posse pela coroa portuguesa, o Brasil, a colônia que, um dia, teria a rara honraria de receber a corte do rei D. João VI, tornando-se por uns tempos a sede do reino de Portugal.

Carta de Pero Vaz Caminha
Pedro Álvares Cabral, em sua condição de Cavaleiro da Ordem do Cristo, uma Ordem que detinha conhecimentos secretos herdados desde a época dos Templários, sabia muito bem o que viera buscar nas terras de além-mar. O Brasil já era conhecido e citado em documentos secretos, como uma terra abençoada, onde havia riquezas inestimáveis e um solo de extrema fertilidade, no qual "em se plantando tudo dá", como diria Pero Vaz de Caminha em sua carta ao rei D. Manuel I.
A famosa Escola de Sagres
Esse conceito de fertilidade e riqueza já era do conhecimento do escrivão da frota, pois ele mal tivera tempo de pisar nas areias das praias da Bahia, e não teria nenhuma condição de testemunhar a qualidade do solo brasileiro e de suas imensas riquezas.
A Escola de Sagres, um grandioso centro náutico, criado por D. Henrique (outro Templário importante, patrono de Tomar – Portugal), para treinar os navegadores portugueses, era uma organização que funcionava como um braço dos novos Templários, os Cavaleiros da Ordem de Cristo, dentre os quais Pedro Álvares Cabral era um deles. E foi de lá que saíram os comandantes das caravelas da frota de Cabral.
Há uma maravilhosa história secreta, ligando os misteriosos Templários à descoberta do Brasil. Conta-se que o Brasil já era mencionado em escritos antigos, bem anteriores a 1500, nos quais já era citada a sua localização e o seu nome Brasil, que quer dizer algo semelhante a "um raio que consagra a rocha sobre a qual se lança". Esta denominação esconde uma explicação mística que nega a falsa afirmação de que o país foi assim batizado pela madeira de raro valor comercial que aqui fora encontrada. A realidade é exatamente inversa, pois foi a madeira que ganhou esse nome, por ser reconhecida como "pau do Brasil".
Hoje, é dia de saudar nossos pais-mães portugueses, que com coragem e bravura, atravessaram os mares bravios para fazer o parto da nação brasileira e batizá-la, com todo o poder da magia que encerra a consagração "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Que assim se faça e que assim se cumpra em nome de Lei.
O Brasil oculto, a nação mística, sagrada e secreta, comemora mais um aniversário, num ritual de união, paz e amor com a sua Terra Mater, da qual jamais se separou, mesmo depois de proclamada a República.
A benção nação portuguesa, tu que és tão mãe e tão irmã deste nosso jovem país.
Abençoado número mestre 22, o número dos sábios e mestres instrutores, dos grandes teóricos e habilidosos práticos, dos que detêm a chave dos conhecimentos ocultos e a suprema maestria para interpretá-los...”. 

Os Mistérios da arquitetura do Castelo Templário de Tomar - Portugal

O castelo Templário de Tomar é um livro vivo da história dos Cavaleiros Templários e de sua estada e permanência em Portugal.
Veja o vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=Yo9dlMD8UIQ&feature=related

Vaticano reconhece o erro sobre a condenação dos Templários

NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"
Foram essas as derradeiras palavras que Jacques de Monay, o 22º e último Grão-Mestre da Ordem dos Templários, proferiu antes das chamas lhe levarem a vida. Acesa a fogueira no pelourinho nos fundos da catedral de Notre-Dame em Paris, ele ali expiou ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, imprecando contra o Papa, o Guarda-selos do rei, e o próprio soberano da França. E tinha toda a razão em lançar o anátema contra os três. Sete anos antes, um sórdido conluio entre o rei Filipe IV, o belo, e o Papa Clemente V, tendo o fiel Nogaret como executor, selara-lhe o destino.
Até então a ordem dos monges guerreiros de manto branco e cruz vermelha fora um colosso militar e financeiro. Na noite do dia 12 para 13 de outubro de 1307, as suas instalações, por todas as partes do reino, viram-se invadidas pelos oficiais de Filipe IV. Inclusive seus edifícios em Paris, denominados Ville Neuve du Temple.
Para suprema infâmia dos cavaleiros aprisionados, seus últimos dirigentes, além de terem perdido tudo, foram arrastados aos tribunais reais denunciados por Nogaret, o jurista do rei, pelas práticas de heresia e de pederastia.


Num processo forjado, nos quais os procedimentos inquisitoriais foram aplicados com a máxima crueldade possível.
Passados os séculos o Vaticano descobriu em seus anais a verdade dos fatos e na tentativa de reparar o erro cometido contra os Templários publicou um livro onde foi revelado que o Papa Clemente havia absolvido os Templários.

Cai o Bispo, Cai a Torre
Despido de qualquer constrangimento moral, algo que Maquiavel, se então já fosse vivo, provavelmente aplaudiria, Filipe, o belo, agiu como um hábil jogador de xadrez. Para conquistar a "torre" do Templo, aplicou a tática da ação indireta: primeiro derrubou o "bispo" que a sustentava à distância, isto é, o próprio papa. Sempre recorrendo ao prestativo Guilherme de Nogaret, Filipe IV, aproveitando-se da confusão que abalava Roma, acusou Bonifácio VIII de herético e simplesmente arrancou-lhe o báculo, banindo-o da cidade. Em seguida, em junho de 1305, tramou a indicação de um súdito seu, Bertrand de Goth, o arcebispo de Bordeaux, para ser entronado como Celestino V.
Ora, se a imunidade dos cavaleiros da cruz vermelha derivava da especial proteção do Papado, colocando a mitra sobre um pontífice dócil aos seus desígnios, o monarca francês, depois de ter-lhes invadido e ocupado os conventos, não demorou em obter o consentimento para a supressão definitiva deles por meio de um consistório privado ocorrido em Viena na data de 22 de novembro de 1312.
Medida essa que ficou circunscrita ao Reino da França, visto que o Templo continuou atuando na Inglaterra, na Espanha e em Portugal. Filipe, o belo, sempre sinuoso, recorreu ainda a um outro estratagema.
Para não açambarcar descaradamente os bens dos quem flagelara, autorizou que parte do patrimônio deles fosse transferida para a Ordem de São João, mais é evidente que lhe coube o montante do leão. Se algum consolo restou aos templários que sobreviveram à hecatombe, num processo que se arrastou ainda por 13 anos, foi estarem vivos para assistirem como foi precisa a maldição lançada por De Molay aos seus algozes. Não transcorreu um ano da execução do grande-mestre para seus inimigos também morrerem: Filipe, o belo, Nogaret e Celestino V, todos os três entregaram a alma a Deus antes daquele desgraçado ano de 1314 findar.
Todavia, outros estabelecimentos da Ordem, em Portugal, em Castela e Aragão, onde se estendia o grande fronte da guerra da Cristandade contra o Islã, continuaram engajados nos séculos seguintes na faina de lutar contra os mouros.

sábado, 19 de novembro de 2011

Templários guardaram o Manto de Turim


http://www.youtube.com/watch?v=XyH4l_2ZCXw&feature=youtu.be



Bárbara Frale, uma perita italiana estudiosa da Ordem dos Templários, precisou em um recente artigo que estes cavaleiros medievais custodiaram durante um século o Manto de Turim, para que este não caísse em mãos dos hereges da idade Média como os cátaros. Em seu novo livro "Os templários e a Síndone de Cristo", Frale dá a conhecer os detalhes que sustentam esta afirmação a partir de seus estudos no Arquivo Segredo Vaticano que recentemente deu a conhecer o "Processo contra os templários".
Neste processo, explica a perita italiana, aparece uma história em que se relata que em 1287 um jovem de boa família chamado Arnaut Sabbatier ingressou na Ordem e após sua admissão foi levado a um lugar privado do templo para que venerasse o Manto de Turim beijando-o três vezes os pés.
Segundo Frale, este desconhecido episódio para os historiadores oferece mais detalhes a sua investigação. Em 1978, prossegue Frale "um historiador de Oxford, Ian Wilson, reconstruiu as peripécias históricas da Síndone, precisando que esta foi roubada da capela dos imperadores bizantinos durante o tremendo saque consumado durante a quarta cruzada em 1204 e comparava este dado com o fato que os Templários "adoravam secretamente um misterioso 'ídolo' no que se apreciava a um homem barbado".
Barbara Frale precisa depois que "graças a uma série de indícios, o autor (Wilson) sugeria que o misterioso 'ídolo' venerado pelos Templários não era outro que a Síndone de Turim, colocada em uma urna especial que era feita de modo que só se pudesse ver o rosto, venerada absolutamente em segredo assim que sua mesma existência ao interior da ordem era um fato muito comprometedor: o objeto tinha sido roubado durante um horrível saque, sobre cujos autores o Papa Inocencio III tinha declarado a excomunhão. O Concílio Lateranense em 1215 já tinha sancionado a mesma pena para o tráfico de relíquias". Para Wilson, precisa Frale, os "anos escuros" nos que não se sabe nada do Manto de Turim, correspondem a aqueles nos que foi "custodiada absolutamente em segredo pelos Templários". Em resumo, diz logo a perita italiana "os Templários procuraram a Síndone para conjurar o risco de que sua própria ordem sofresse a mesma contaminação herética que estava afligindo a grande parte da sociedade cristã de seu tempo: era o melhor antídoto contra todas as heresias", como a dos cátaros que afirmavam que Cristo não tinha um corpo humano nem sangue, não tinha sofrido a Paixão, não tinha morrido nem ressuscitado. Por isso, ter uma relíquia com rastros de sangue, que se podia "ver, tocar e beijar", continua Frale em um artigo de L'Osservatore Romano, era algo que "para o homem da idade Média não tinha preço, algo muito mais capitalista que um bom sermão", algo que os Papas entenderam bem, "por isso se compreendem iniciativas como a de Inocencio III que promoveu o culto à Verônica ou a de Urbano IV que solenizou o milagre (eucarístico) de Bolsena instituindo a festa do Corpus Domini". "Este livro - uma reconstrução de corte histórico-arqueológico que não entra em questões teológicas- representa a primeira parte de um estudo dedicado a Síndone que se complementará com um segundo volume em preparação de imprensa: A Sindone de Jesus Nazareno". Conclui. Outros Livros da Barbara Frale São "Um jornal Última Batalha dos Templários, Do Código de obediência militar à Construção do Processo por Heresia" (2001), "O Papado e o Processo contra os Templários  e a absolvição de Chinon inédita à luz da Diplomacia Pontifícia "(2003)," Os Templários (2007); e "Notícias Históricas Sobre o Processo e a absolvição dos Templários (2007). Fonte: ACIDIGITAL

Planta do Templo de Salomão

Planta do Santuário da Rocha (onde outrora se encontrava o Templo de Salomão), com algumas de suas linhas de construção que podem ter servido de inspiração para os templos da Ordem.

Aqui nasceu o nome de Cavaleiros do Templo

A primeira sede dos Cavaleiros Templários, a Mesquita de Al- Aqsar, em Jerusalém, o Monte do Templo. Os Cruzados chamaram-lhe de o Templo de Salomão, como ele foi construído em cima das ruínas do Templo original, e foi a partir desse local que os cavaleiros tomaram seu nome de Templários.
"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados, sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem de homens."

Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood

Um vídeo para nossa reflexão

http://www.youtube.com/watch?v=Cljw7xlCZx0

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Capela Rosslyn (Primeira Parte)

A Capela Rosslyn é também conhecida como Catedral dos Códigos, Seu nome oficial é "The Collegiate Chapel of Saint Matthew", apesar de nunca ter sido chamada por esse nome.
Está situada a 11 quilômetros do sul de Edimburgo, em College Hill, em meio ao Roslin Glen com o rio North Esknas, nas proximidades das montanhas de Pentland, na Escócia, no local de um antigo templo dedicado ao culto do deus Mitra.
Pesquisas realizadas demonstram a não existência de nenhum registro comprovatório que o local tenha sido objeto do culto à Mitra, ou de inspirações arquitetônicas com referência ao Templo de Salomão.
A pedra fundamental de sua fundação foi lançada no dia dedicado a São Mateus, 21 de setembro de 1446. Atualmente é uma Igreja Episcopal Escocesa.
Sua orientação é de leste para oeste. Esta posição foi marcada a partir do nascer do sol dessa data, como era de costume dos pedreiros da época. 
Outro costume era usar uma figura geométrica para definir a planta baixa. No caso da Capela de Rosslyn, foi usado um triangulo eqüilátero.
Sua construção segundo uns, é atribuída aos Cavaleiros Templários em 1446, quase 150 anos após a supressão da Ordem Templária.

Veja as imagens abaixo:
Fé, Esperança, Coragem, Perseverança e a Verdade

Os próprios domínios de Rosslyn ficavam a poucos quilômetros de antigo quartel general escocês dos Templários, na aldeia Balantradoch, onde ainda hoje podemos ver as ruínas da sua Igreja.
Lendas populares afirmam que os últimos Templários fugiram para a Escócia levando os seus tesouros, alguns insistem que a Arca da Aliança, o Santo Graal, os pergaminhos do Templo de Salomão, as jóias da coroa escocesa, uma Madona Negra e ou a cabeça de Cristo mumificada, estão escondidas nos subterrâneos da capela dessa cidade, próxima de Edimburgo.
O seu exterior apresenta-se como uma rústica catedral no estilo gótico, em pedra primorosamente esculpida, única em toda a Europa. No entanto, quando adentramos, somos surpreendido pelo grande volume de pedras esculpidas e gravações em suas paredes numa quantidade impressionante de símbolos. 
As coordenadas geográficas da capela coincidem precisamente com o meridiano norte-sul que passa por Glastonbury. Essa Linha Rosa longitudinal é o marco tradicional da ilha de Avalon, do rei Arthur, e é considerado o pilar central da geometria sagrada da Grã Bretanha.
Foi dessa Linha Rosa sagrada que Rosslyn - que originalmente se escrevia Roslin - tirou seu nome.
Segundo alguns, os Cavaleiros Templários haviam projetado a Capela Rosslyn seguindo a planta do Templo de Salomão em Jerusalém.
Por mais de 40 anos e pelo custo de uma fortuna, o terceiro e último príncipe de Orkney, Sir William St. Clair que posteriormente passou a ser escrito "Sinclair" desenhou e construiu a capela.
Conta-nos, a lenda local, que Sir William Sinclair temia que os segredos caíssem em mãos erradas ou se perdessem. Temia escrever, pois seus escritos poderiam ser queimados ou destruídos, e temia a tradição oral, pois algo poderia se perder, ou gerações poderiam deformá-los ou ainda não passar adiante tais conhecimentos por motivos de morte prematura.
Sendo assim, preferiu ele mesmo construir a capela sob sua inteira supervisão, que seria considerada um verdadeiro "Livro de Pedra", onde estariam em suas paredes registrados todos os segredos e conhecimentos que se queriam preservar. Conhecimentos estes que só poderiam ser lidos e interpretados corretamente por alguém que estivesse de posse da "chave" correta.

Sua planta original se perdeu deixando apenas especulações sobre a atual, pois suas fundações são bem maiores que as necessárias para a atual capela. Conjectura-se que com as atuais dimensões, a mesma se situaria no que seria apenas o coro das fundações encontradas nas escavações realizadas no século XIX, deixando duvidas à serem equacionadas do porque que abandonaram a planta original? Seria por falta de recursos? Por mudança de Planos?
Uma das referências mais famosa à Capela de Rosslyn e à família St. Clair é uma extensa obra do padre Richard Augustine Hay, cônego de St. Genèvieve em Paris e prior de St. Piermont.
O conde de Rosslyn em seu guia, "Rosslyn Chapel" escreve que Hay "examinou os registros históricos e as cartas régias dos St. Clair e concluiu três volumes de estudos em 1700, partes dos quais foram publicadas em 1835 como "A Genealogie of the Saintclaires of Rosslyn". Sua pesquisa foi oportuna, uma vez que os documentos originais desapareceram. O padre Hay comenta a grande dedicação de Sir William à construção da Igreja:
"O príncipe William, quando a idade foi chegando, passou a considerar... como passaria os últimos dias de sua vida... Como não queria parecer um ingrato a Deus pelos benefícios que Dele recebera, teve a idéia de construir uma casa para servi-lo, do trabalho mais curioso... Ordenou que trouxessem diariamente artífices de outras regiões e reinos estrangeiros, para que tivesse um número abundante de todos os tipos de trabalhadores, como pedreiros, carpinteiros, ferreiros, ladrilheiros... Primeiro, tratou de reproduzir os desenhos em tábuas de madeira báltica importada e fez com que os carpinteiros entalhassem de acordo com os desenhos, depois os forneceu aos pedreiros como modelo".
O fato de Sir William ter escolhido uma capela para ocultar tais segredos faz sentido. Afinal uma capela não traria desconfiança a Igreja. Até mesmo a palavra escolhida para o batismo da capela, "Rosslyn", possui o significado "o lugar onde se oculta o segredo", em hebraico.
No seu interior a Ordem do Templo está muito bem representada nas paredes da Capela de Rosslyn. Sua planta está baseada na cruz templária e uma figura em alto relevo mostra dois cavaleiros em um cavalo, em alusão ao Selo da Ordem. Além disso, está representado em suas paredes José de Arimatéia portando o Santo Graal bem como uma imagem semelhante à do Santo Sudário e umas duzentas imagens do deus nórdico Mimir, também chamado de Homem Verde que acreditamos estar relacionado com o deus babilônico Tammuz.
São 103 imagens do Homem Verde entalhadas somente no interior e o restante na parte exterior da construção. O Homem Verde é geralmente retratado como uma cabeça com folhas brotando em profusão da boca, representando a fertilidade. Os rostos do Homem Verde de Rosslyn variam de saudáveis e sorridentes a decididamente esqueléticos.
Apesar de dar à parecer que Sir William fosse um templário, (a Ordem foi oficialmente dissolvida pela bula papal em maio de 1312) ele apenas era membro da Ordem de Santiago e da Ordem do Tosão de Ouro.
Encontramos também no seu interior figuras de reis, pontífices, cavalheiros e figuras outras, sendo o mais interessante é que todas elas aparecem seguidas por uma figura parecendo um esqueleto o que poderia estar representando a morte.
Sir William supriu a região da Capela de Rosslyn com casas e jardins, e seu neto (também sir William) fez o mesmo em 1523. Mas a reforma que ocorreu no século XVI na Escócia devastou Rosslyn. Os Sinclair continuaram católicos, e as igrejas, os altares e os móveis católicos foram considerados "idolátricos" e "papistas".

Os St. Clair foram várias vezes avisados para destruírem os altares da capela e, em 1592, foi intimado a comparecer a uma Assembléia Geral e ameaçado de excomunhão caso os altares fossem mantidos depois de 17 de agosto de 1592.
Em 31 de agôsto os altares de Rosslyn foram demolidos. Dali em diante a capela deixou de ser usada como casa de oração, logo caindo em abandono.
Em 1650, as tropas de Cromwell, sob o comando do general Monck, atacaram o Castelo de Rosslyn, e o general usou a capela como estábulo.
Em 11 de dezembro de 1688, uma multidão de protestantes de Edimburgo, em companhia dos aldeões de Roslin, saquearam e atearam fogo no Castelo de Rosslyn e depois danificaram a capela.
Ela permaneceu abandonada até 1736, quando, incentivado por Sir John Clerk de Penicuik, Sir James St. Clair colocou vidros nas janelas pela primeira vez, consertou o teto e recobriu o piso. Vale notar que 1736 é o ano em que a Grande Loja da Escócia foi fundada, e Clerk era um ilustre maçom.
Vejamos na continuação, as ligações da família dos Sinclairs com a Ordem do Templo.

Capela Rosslyn (Segunda Parte)

Uma das peças mais importante existente no interior da capela, bem atrás do altar, são as duas famosas colunas, replicas exatas das que ficavam no altar do Templo de Salomão, uma chamada de BOAZ ou coluna do Maçom e uma outra chamada de JAQUIM, que é a coluna do Aprendiz. Em todo o templo maçônico existe a representação de colunas iguais a essas, na realidade são três as colunas.
A mais bela das colunas é a Coluna do Aprendiz. Em torno dela encontramos uma bela lenda segundo os escritos efetuados pelo Dr. Forbes, bispo de Caithness em 1774.
Diz à lenda que um mestre pedreiro (The Máster Mason) recebeu a tarefa do fundador de esculpir uma pilastra, única e maravilhosa, mas suas habilidades não eram suficientes para tal empreitada. Por isso foi a Roma para aprender a técnica correta para concluir seu trabalho.
Na sua ausência, um aprendiz, depois de sonhar que havia concluído o pilar, imediatamente iniciou o trabalho e seguiu o modelo como está hoje, uma perfeita maravilha de trabalho artesanal.
Ao voltar, o mestre viu que seu aprendiz havia esculpido a pilastra com maestria. O mestre pedreiro, com inveja e cego de ódio, matou o aprendiz com um golpe na cabeça com o seu malhete. O mestre pedreiro teve de pagar pelo seu crime.
O aprendiz ficou imortalizado com sua cabeça esculpida no interior da capela. Ao seu lado esquerdo está a escultura da cabeça de sua mãe. Em nenhum outro ponto se encontra referência ao pai do aprendiz. Alguns acreditam que o aprendiz era filho de uma viúva.
Esta lenda é muito semelhante à lenda do mestre Hiram Abiff, mestre construtor do Templo do Rei Salomão.
Ao lado da coluna há uma referência direta à reconstrução do templo de Jerusalém, depois da destruição do original por Nabucodonosor e pelos persas.
Mostra o rei Dario acordando de um sonho para ouvir a resposta de uma charada. Um dos seus três guardas era Zorobabel, o guerreiro original da espada e colher de pedreiro, um modelo para futuros templários. Ele disse ao rei persa as seguintes palavras dos sonhos, entalhadas na pedra em latim:
"O VINHO É FORTE O REI É MAIS FORTE, AS MULHERES SÃO AS MAIS FORTES DENTRE TODOS MAS A VERDADE CONQUISTA A TODOS".
O rei ficou tão satisfeito com esses dizeres que permitiu a reconstrução do Templo de Jerusalém - esse ato encontra-se celebrado ao lado da Coluna do Aprendiz, na Capela Rosslyn.
O que estaria escondido atrás dessas palavras?
Na capela de Rosslyn entalhada nas pedras, encontramos alegorias bíblicas que convivem com referências de influência nórdica, celta, templárias e maçônicas bastante claras.
A coluna do Aprendiz é obviamente uma representação da Árvore da Sabedoria, chamada de "Yggdrasil", na qual Odin, divindade máxima do panteão nórdico, fez seu sacrifício para obter o segredo da sabedoria da cabeça decepada do deus Mimir, também chamado de Homem Verde. Seu sacrifício foi recompensado com as Runas.
A Coluna do Aprendiz possui esculturas dos dragões de Neilfelheim, deitados, alimentando-se de raízes de Yggdrasil.
Segundo a lenda, Odin se pendurou em Yggdrasil por nove dias, ferido pela própria lamina. Atormentado pela fome, pela sede e pela dor, sem auxilio e sozinho até que, antes de cair, avistou as Runas e conseguiu apanhá-las em um último e tremendo esforço.
Em termos Judaico-cristão, o sacrifício de Odin possui semelhança com o de Jesus, inclusive a imagem "oficial" de Jesus se assemelha com Odin, nos seus cabelos e nas barbas longas.
Existem ainda alguns mistérios estritamente ligados à teoria de Oak Island.
Esculpidas na parede de Rosslyn, encontramos uma escultura enorme onde se identificam elementos como o milho e várias folhas de babosa. Plantas estas tipicamente existentes somente na região da América, sendo que Colombo só iria descobrir o novo mundo meia década depois da escultura.
Rosslyn está longe de ser uma capela cristã. Mesmo que Sir William St. Clair tenha construído a capela para a glória de Deus, é estranho que poucos símbolos cristãos são encontrados em seu interior.
O investigador Trevor Ravenscroft efetuou reivindicações em 1962. Ele tinha terminado na capela de Rosslyn, uma investigação de vinte anos a procura do Graal.

Nesta capela parece haver uma contradição das afirmações de Ravenscroft; o Graal parece ser uma forma de conhecimento e também um objeto real, o Cálice de Cristo.
Isto simplesmente é explicado pelo fato de que muitas pessoas referem-se ao Graal como se fosse o Cálice de Cristo, enquanto o Sr. Trevor sentiu que pode não ser o caso.
Ele ainda teria chamado este Cálice de Graal, para comunicar seus conhecimentos.
Sua mulher, certa da presença do Graal na Coluna do Aprendiz, acorrentou-se a ela numa "vã tentativa de forçar as autoridades a radiografarem o pilar e localizarem o Graal.
Pesquisas posteriores feitas com radar, realizadas por Tony Wood e Greg Mills, operando equipamentos de exploração terrestre, não detectaram nenhum objeto de metal dentro dela" (Begg e Begg, "In Search of the Holy Grail", pg 23).
Existem várias pessoas que procuram o Graal e que não sabem exatamente o que é de fato. Eles seguem assim, muitas teorias diferentes. Revenscroft pode ter acreditado em mais que uma teoria.
A reivindicação dele era a de que o Graal estava dentro do Pilar de Prentice (como é conhecido) nesta capela.
O escritor Andrew Sinclair, autor de "A Espada e o Graal", relata que chegou a ver um recipiente simples de carvalho em forma de um cálice nas criptas da capela enquanto assistia as explorações no local. E ele ainda ressalta: uma tigela de madeira seria muito mais próxima de um objeto usado por Jesus na Última Ceia do que a imagem estilizada do cálice de metal, próprio dos contos arturianos. Essa tigela de um simples trabalhador, talvez remontando ao final da Idade Média quando essa capela foi projetada como uma Capela do Graal, era um prato tão bom quanto qualquer outro, o recipiente da generosidade de Deus na terra. Por essa questão, qualquer tigela ou taça pode simbolizar o Graal, se visto como um objeto com formato de cálice.
As ligações entre os Sinclairs e os Templários remontam a própria fundação da Ordem.
O seu fundador e primeiro Grão-mestre da Ordem do Templo, Hugo de Payens, foi casado com Catherine St. Clair. Hugo e Catherine visitaram as terras dos St. Clairs de Rosslyn e lá estabeleceram a primeira comendadoria dos Templários na Escócia, no qual se tornaria o quartel general naquele país. Além do casamento entre Hugo e Catherine, muitos outros St. Clairs foram iniciados na Ordem do Templo, assim como grandes doações a Ordem foram provenientes desta família. Essa ligação foi tão forte que, depois da queda dos Templários, muitos cavaleiros conseguiram refúgio seguro na Escócia. Haja visto que, nessa mesma época, a Escócia fora excomungada pelo Papa. Muitos templários acabariam ajudando então a Robert the Bruce na famosa batalha de Bannockburn, no dia 24 de junho de 1314 (dia de São João).
Nessa batalha as forças de Robert romperam os grilhões com a Inglaterra.
Uma sociedade contemporânea chamada "Scottish Knight Templar" - Cavaleiros Templários da Escócia - ainda hoje comemora a batalha de Bannockburn na Capela Rosslyn no dia em que "o véu foi levantado dos Cavaleiros Templários".
Um dos Cavaleiros Templários que lutou ao lado de Robert the Bruce foi Sir. William St. Clair, morto em 1330 e enterrado em Rosslyn.
Esta famosa batalha fora recentemente narrada, de forma romântica, no filme "Coração Valente", estrelado por Mel Gibson, onde interpreta o papel de William Wallace, herói local na época que lutava pela independência da Escócia.
No próximo artigo estaremos concluindo o assunto que cerca os mistérios existentes na Capela de Rosslyn, bem como traremos notícias sobre a sua situação atual.

Capela Rosslyn (terceira parte - final)

O fato dos Sinclairs tomarem a iniciativa de construírem uma capela cristã é, no mínimo, curioso. Sabe-se que, na idade média, as atividades dos Sinclairs eram de promover celebrações ditas na época "pagãs", assim como proporcionar acampamentos seguro aos ciganos (o povo cigano é conhecido por cultuarem a Santa Sara Kali, e a lenda da Virgem Negra e o Santo Graal), assunto esse muito ligado à fuga de Maria Madalena de Jerusalém (vide capítulos XXV a XXVII desse trabalho).
Muitas autoridades acreditavam haver uma "Virgem Negra" na cripta da Capela de Rosslyn.

Se tudo isso forma uma mensagem secreta, ninguém sabe ao certo. Mas é fato que nada está ali por acaso.
Há registro mais confiável sobre o lugar escrito por um padre, pouco mais de 200 anos depois da construção, que narra em detalhes como o próprio Sir William St. Clair, o fundador da Capela, acompanhou minuciosamente a construção - desde o seu desenho até a posição exata de cada entalhe.
Pedreiros e artesãos foram trazidos de outros reinos e regiões e a partir desse ponto a vila de Rosslyn surgiu e cresceu para abrigá-los.
Existe sob a Capela de Rosslyn uma enorme câmara, uma verdadeira cripta onde, sabe-se, estão enterrados seu fundador e vários membros da família Saint Clair, inclusive alguns cavaleiros em suas armaduras completas.
No século XVIII, Robert Forbes, bispo de Caithness, pesquisou o terreno e o interior da Capela de Rosslyn, incluindo pelo menos uma parte da extensa área situada embaixo dela, e relatou o que viu em "Na Account of the Chapel of Roslin" (Um relato da Capela de Roslin), de 1774.
Ele se refere aos dez barões de Rosslyn que foram enterrados nas criptas, mas não menciona nenhum tesouro.
Aqueles que acreditam que os cavaleiros Sinclair teriam sido sepultados com os supostos tesouros de Rosslyn, criticam Forbes por possivelmente omitir informações.
Outros salientam que riquezas ou pergaminhos podem estar guardados em qualquer outro lugar ou que talvez existam outras câmaras sob a capela ou no terreno em volta que Forbes não viu. Até que as criptas de Rosslyn sejam realmente escavadas, nada pode ser afirmado de concreto.
Mesmo envolta com todo esse mistério, a construção dessa capela, ficou por conta das corporações de artífices nas quais os St. Clairs eram senhores há séculos. Sob orientação dos St. Clairs, os membros escolhiam os candidatos adequados para receber suas instruções ligadas à construção e a "geometria sagrada". Temas relacionados como a geometria, a história, a filosofia, entre outros.
Essa nova irmandade de pedreiros-livres criou uma instituição de caridade para apoiar os membros mais pobres da sociedade.
Entretanto, não se pode deixar passar o fato de que os Templários foram os precursores do estilo gótico, e chegaram a estabelecer uma regra de vida e trabalho a uma corporação de ofício chamada "Filhos de Salomão".
Com a queda da Ordem, muitos se refugiaram na Escócia. As corporações de pedreiros-livres da Escócia também deram acolhimento aos Templários. Nascia assim o primeiro modelo de Maçonaria: pedreiros e não pedreiros, versados em altos conhecimentos, que se reunião em uma confraria e faziam caridade.
Parece que aparentemente o cerco sobre o "Santo Graal" realmente culmina em Rosslyn.
Como foi visto anteriormente, é natural as especulações sobre a posse do Santo Graal por parte da Ordem dos Templários, desde as Cruzadas, ou mesmo devido ao estreito relacionamento da Ordem com os cátaros, no sul da França, onde estes poderiam ter custodiado o Santo Graal desde os primórdios do desembarque do genro de Arimatéia naquela região.
Na mesma linha de raciocínio, temos a perseguição aos Templários e o refúgio destes na Escócia, sobre a proteção de Robert the Bruce e por fim, temos os mistérios e os segredos da Capela Rosslyn.
Mary de Guise - rainha regente da Escócia e mãe de Mary, a rainha dos escoceses -, em uma carta datada de 1546 a Lord William St. Clair, de Rosslyn, refere-se a um grande segredo dentro de Rosslyn que lhe fora mostrado.
O que ela viu até hoje ninguém sabe e continua sem explicação.
Os escritores Hopkins, Simmons e Wallace-Murphy comentam em seu livro "Rex Deus, pg. 235":
"Sua atitude é totalmente contrária ao que se poderia esperar. Ela jura ser sua "leal senhora" e o protege e a seus criados pelo resto da vida em gratidão por ter-lhe mostrado um grande segredo dentro de Rosslyn, cuja natureza não é revelada. O tom geral da carta é mais de alguém subserviente a um lorde superior do que de uma soberana a seu vassalo. Isso se deve simplesmente à deferência demonstrada por um representante mais velho de um ramo mais antigo da dinastia de Rex Deus, a saber, Mary de Guise, ao membro mais importante da principal dinastia do grupo , lord William de Roslin.
Muitos especialistas acreditam que ela viu coisas preciosas e também as jóias perdidas da coroa da Escócia e a Santa Cruz - um pedaço da cruz verdadeira. Duas passagens, datadas de 21 de março de 1545 dos "Atos dos Chefes do Conselho de Assuntos Externos", indicam que as jóias da coroa e a Santa Cruz foram confiadas a William St. Clair e nunca foram devolvidas. Visto que essas passagens datam de cerca de um ano antes da carta de Mary de Guise a lord William, elas sustentam a idéia de que ela talvez tenha visto esses objetos inestimáveis.
A Santa Cruz e algumas jóias da coroa escocesa nunca foram encontradas. Porventura elas estariam nas criptas da Capela de Rosslyn? Se lord William era membro mais velho das famílias européias de Rex Deus, essa poderia ser em parte a razão de não devolvê-las, como sugerem Wallace-Murphy e outros? Estariam esses itens preciosos, e outros talvez aguardando o momento certo de serem trazidos a público como alguns acreditam? Estariam de algum modo relacionados ao Reino de Jerusalém, na sucessão histórica daqueles que se dizem descendentes de Cristo? Seja como for, Mary de Guise continua inexplicável para os estudiosos.
A capela é atualmente muito freqüentada, podemos achar indícios do Graal através de muitas referências em suas paredes de pedra trabalhada e janelas.
Partindo-se então da premissa de que o Graal pudesse estar dentro de sua pilastra, foram utilizados detectores de metal, sendo detectado que um objeto do tamanho apropriado poderia realmente está enterrado no meio desta pilastra. Os responsáveis atuais recusam-se a permitir que o pilar seja radiografado.

Até a presente data não foram permitidas escavações para a procura de tesouros enterrados, ou a procura de subterrâneos, pois a capela encontra-se em funcionamento e a sua estrutura é delicada, pois foi negligenciada nos últimos anos e atualmente encontra-se sendo restaurada dentro de um ambicioso projeto.
Consultado a respeito, Stuart Beattie, diretor do projeto "Rosslyn Trust" que administra a capela informou: "Estamos mais preocupado com sua conservação. E, francamente, duvido que haja algum segredo escondido aqui".
James Simpson, arquiteto dos projetos de conservação em Rosslyn, declara: "Talvez não antes de 2010 o programa de conservação e desenvolvimento atualmente planejado esteja concluído. Aos cinqüenta anos ou mais de declínio se seguirão outros trinta para compensar o déficit. Nem será esse o fim da questão; administrar e cuidar de um local como Rosslyn nunca terá fim. Está na própria natureza da "herança" que responsabilidades, assim como direitos, sejam passadas de geração para geração".
Atualmente a Capela de Rosslyn deu lugar a uma nova descoberta "a música" escrita em seus relevos. Thomas Mitchell, um músico de 75 anos, ex-criptógrafo da Força Aérea Britânica, juntamente com o seu filho Stuart, pianista, descobriram o que chamou de "música congelada".
No seu site: www.tjmitchell.com/stuart/rosslyn.html , informam que ficaram intrigados pela gravação existente nos arcos da Capela, onde há 13 anjos músicos e 213 cubos que formam padrões geométricos.
Os mistérios a respeito do Santo Graal, rondam e continuarão rondando a Capela de Rosslyn por muitos séculos afora a despeito do que se fale ou do que se escreva.