quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará - Pergaminho de Chinon


Uma réplica de um dos três selos usados ​​pelos inquisidores em um julgamento de 700 anos atrás, em que o Papa Clemente V absolveu os Templários das acusações de heresia, é visto em Roma, 09 de outubro de 2007. A reprodução da ata Latina de língua de julgamentos contra os Cavaleiros Templários em 1308, ficou perdida até sua redescoberta em 2001 e foi publicado pelo Arquivo Secreto Vaticano, no final de outubro daquele ano.
 
O chamado Pergaminho de Chinon é um documento histórico, originalmente publicado por Étienne Baluze no século XVII, na obra "Vitae Paparum Avenionensis" ("A Vida dos Papas de Avignon").
Este documento obteve destaque em nossos dias graças à descoberta, pela Dra. Barbara Frale, de que o Papa Clemente V absolvera secretamente o último Grão-mestre, Jacques de Molay, e os demais líderes dos Templários, em 1308, das acusações feitas pela Santa Inquisição.1 O pergaminho está datado "Chinon, dezessete a vinte de agosto de 1308" e o Vaticano possui uma cópia autenticada, sob a referência "Archivum Arcis Armarium D 218". O pergaminho original encontra-se sob a referência "D 217".
História
À época, uma investigação foi executada por agentes do Papa para verificar os argumentos contra os acusados, no Castelo de Chinon, na diocese de Tours, na França. De acordo com o documento, o papa instruiu a Berengar, cardeal da SS. Nereus e Achileus, a Stephanus, cardeal de St. Ciriacus em Therminis, e a Landolf, cardeal diácono de St. Angel, para conduzir a investigação sobre os Cavaleiros Templários acusados. Esses cardeais declararam que:
"… através desta declaração oficial dirigida a todos que a lerem … o muito mesmo senhor Papa desejando e pretendendo saber a pura, completa e descompromissada verdade pelos líderes da dita Ordem, Irmão Jacques de Molay, Grão-mestre da Ordem dos Cavaleiros Templários, Irmão Raymbaud de Caron, Preceptor (dos) comandados dos Cavaleiros Templários em Outremer, Irmão Hugo de Pérraud, Preceptor de França, Irmão Geoffroy de Gonneville, Preceptor de Aquitania e Poitou, e Geoffroy de Charney, Preceptor da Normandia, nos ordenou e comissionou especificamente e por sua verbalmente expressa vontade de forma que nós possamos com diligência examinar a verdade através de questionamento do grão-mestre e dos preceptores antes citados - um por um e individualmente, tendo junto testemunhas públicas e confiáveis."
Raymbaud de Caron foi o primeiro a ser interrogado em 17 de agosto de 1308. Após o interrogatório, os cardeais deram a absolvição:
"… Após este juramento, pela autoridade do senhor Papa especificamente dada a nós para esta finalidade, nós estendemos a este humilde solicitante Irmão Raymbaud, em uma forma aceita pela Igreja o perdão de absolvição do veredito de excomunhão que fora expedido pelos feitos antes mencionados, reintegrando-o em unidade com a Igreja e reintroduzindo-o para comunhão da fé e dos sacramentos da Igreja."
O segundo a ser interrogado, no mesmo dia, foi Geoffroy de Charney. Ele também foi absolvido. O terceiro a ser interrogado, no mesmo dia, foi Geoffroy de Gonneville. Ele também foi absolvido.
Em 19 de agosto de 1308, Hugo de Pérraud foi o quarto interrogado. Foi absolvido também.
O Grão-mestre foi interrogado por último, em 20 de agosto de 1308. Os interrogadores cardeais também o absolveram. De acordo com o documento, todos os interrogatórios dos acusados, entre 17 e 20 de agosto, ocorreram na presença de notários públicos e testemunhas selecionadas. Entre as acusações estavam sodomia,2 negar a Deus, beijos ilícitos, cuspir na cruz, e adoração a um ídolo.
É de notar que o documento não parece corresponder aos atos posteriores do Papa, uma vez que o grão-mestre e seus subordinados permaneceram presos até 1314, quando foram queimados vivos em Chinon.
O corpo do texto detalha a aparência do acusado, o juramento do acusado, acusações contra o acusado, e o modo de interrogação do acusado: no interrogatório do Irmão Molay, "Quando perguntado se havia confessado estes feitos devido a um pedido, recompensa, gratidão, favor, medo, ódio ou persuasão por alguém, ou pelo uso de força, ou medo de tortura futura, ele respondeu que não."
O pergaminho de Chinon foi preparado por Robert de Condet, clérigo da diocese de Soissons. Os notários foram Umberto Vercellani, Nicolo Nicolai de Benvenuto, Robert de Condet, e o mestre Master Amise d’Orléans le Ratif. As testemunhas foram o Irmão Raymond, abade do monastério beneditino de St. Theofred, Mestre Berard de Boiano, arquediácono de Troia, Raoul de Boset, confessor e cânone de Paris, e Pierre de Soire, superintendente de Saint-Gaugery em Cambresis.
Antes de ser queimado vivo em 1314, Jacques de Molay teria rogado uma maldição, a partir da pira, para que Filipe, o Belo e seus descentes tivessem algum revés fatal. A lenda afirma que De Molay teria desafiado o rei e o Papa a encontrá-lo novamente diante do julgamento de Deus antes que aquele ano terminasse - apesar de esta frase não conste em relatos modernos da execução de de Molay. Efetivamente o monarca veio a falecer no mesmo ano, assim como o Papa Clemente V. Nos catorze anos seguintes, os três filhos do rei, seus sucessores no trono, vieram a falecer, encerrando a linhagem direta de três séculos da Dinastia Capetiana, levando muitos a crer na "maldição", base para a série de romances históricos "Les Rois Maudits", de autoria de Maurice Druon.
Ironicamente, o Rei Louis XVI era um descendente de Felipe, O Belo, e sua neta Rainha Joan II de Navarre.3 Quando a cabeça do rei caiu na cesta da guilhotina, um homem não identificado se aproximara. Mergulhou a mão no sangue do monarca, sacudindo-a no ar e gritara: "Jacques de Molay, fostes vingado!"4
Significância
Dentre documentos e relíquias produzidas com datas retroativas, que visassem consertar ou atenuar feitos passados, e que vêm - em momentos oportunos - "surgir em depósitos secretos" o documento de Chinon veio à luz quando começou a se tornar pública a execução dos últimos líderes da ordem. Por alguns considerada a maior injustiça da Inquisição Medieval, a prisão e tortura - por sete anos - de Jacques de Molay, que poderia ter-se expiado simplesmente confirmando as acusações - agora aparece como confessando, sendo assim absolvido, mas continuaria preso e terminaria queimado - o documento parece mesmo ter sido produzido após 1314, com a finalidade de atenuar a provável exposição da crueldade papal e também da obstinação deste homem em se manter fiel à verdade, mesmo que isto lhe custasse a vida.
Mesmo antes do Vaticano anunciar a sua existência, muitos livros de referência sobre os Templários já citavam o Pergaminho de Chinon. Em 2002, a Dra. Barbara Frale localizou uma cópia do pergaminho nos arquivos do Vaticano. Mesmo com datação por métodos modernos, não se poderia comprovar a data do texto, apenas a data com que o couro-base foi preparado. Em outubro de 2007, o Vaticano anunciou que liberaria uma cópia do Pergaminho de Chinon, após "700 anos".5
Notas
2.     Anne Gilmour-Bryson explorou amplamente esta questão em "Sodomia e os Cavaleiros Templários" Journal of the History of Sexuality 7.2 (Outubro 1996), pp. 151-183. Ela inicia sua análise com o contraponto "Em qualquer exame de testemunha da Inquisição, é impossível deixar de imaginar o efeito que a tortura teve nas respostas dadas." (p. 153).
3.     Demurger, p.154-155/French, p. 107/English
Bibliografia
  • Barber, Malcolm, The Trial of the Templars (Cambridge) 1978.
  • Frale, Barbara. The Chinon chart. Papal absolution to the last Templar, Master Jacques de Molay. Journal of Medieval History, Volume 30, Number 2, April 2004, pp. 109–134
  • Frale, Barbara. Il papato e il processo ai templari: l'inédita assoluzione de Chinon alla luce della diplomatica pontificia. Le edizioni del Mulino. 2004
  • Frale, Barbara. Processus contra Templarios Vatican Secret Archive. 2007.
Ligações externas

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Os segredos da Cruz: O juizo dos Cavaleiros Templários

Historiadores buscam na história o significado, a missão e a aparente dissolução da Ordem dos Cavaleiros Templários.
Perto e longe caminham entre o sagrado e o profano em busca de respostas que não se encontram nas estantes, bibliotecas e videotecas.
Só "a verdade vos libertará" disse Jesus, o Cristo de quem um Cavaleiro Templário é fiel seguidor.
Os verdadeiros Templários mergulham no Verbo, buscam vive-lo em sua plenitude sabedores de que os ensinamentos profanos encontram-se no mundo profanos e o sagrado oculto e desvendado àqueles que se aninham ao Filho e ao Pai.
A National Geographic busca respostas e com dados disponíveis tenta mostrar um pouco da história (entre a ficção e a realidade), desta que foi a maior ordem de cavalaria do período medieval.
Esta reportagem mostra um pouco do que é aberto, quanto ao secreto isso só o conhece os verdadeiros Templários, seguindo os próprios ensinamentos do Cristo que tinha duas pregações: uma pública e outra privada. "A vos foi dado o poder de conhecer os mistérios do céu e da terra".
http://www.youtube.com/watch?v=SQm83n7uoiQ

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Filme Arn o Cavaleiro Templario em portugues

A verdade não morreu com o desaparecimento do "último Grão Mestre" Jacques De Molay, ocorrida devido a ganância de um Rei perverso, Felipe "o Belo" e a omissão de um Papa "Clemente V". A Verdade nunca morre!
O verdadeiro tesouro da Ordem dos Cavaleiros Templários se encontra vivo como sempre esteve.
Só os verdadeiros Templários conhecem a verdade e compreendem o verdadeiro sentido da frase de seu Grande Mestre, Nosso Senhor Jesus Cristo: "Conhecereis a Verdade e ela vos libertará".
Mas a humanidade continua confundindo a realidade com a ficção apesar de que em cada uma se encontra um pouco da outra como no Filme "Arn o Cavaleiro Templário". Uma coisa é certa só quem atravessa o verdadeiro portal conhece "O Caminho, a Verdade e a Vida".
Como filme tudo é válido!
http://www.youtube.com/watch?v=53NcK_ChimQ

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

ONU reconhece que o aborto não é direito humano

NOVA IORQUE, 09 Jul. 13 / 12:05 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ao emitir uma histórica resolução sobre mulher, paz e segurança, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou a pretensão de que as vítimas de estupros em tempos de guerra tenham um suposto direito aoaborto.
Em sua resolução 2106, adotada em 24 de junho de 2013, o importante organismo da ONU rechaçou qualquer medida que pretenda legitimar o aborto e a pílula do dia seguinte nos países membros.
O Secretário Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, realizou um relatório a inícios de 2013, assegurando que o aborto e a pílula do dia seguinte são um “componente integral” de qualquer resposta à violência sexual em situações de conflito.
Entretanto, o Conselho de Segurança da ONU simplesmente “tomou nota da análise e recomendações contidas” em seu relatório, rechaçando diplomaticamente suas sugestões.
A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança está centrada na prevenção e atenção da violência sexual em situações de conflito, o qual alcança a mulheres e crianças em acampamentos de refugiados.
Algumas delegações promotoras do aborto ante a ONU protestaram pelo rechaço ao aborto como direito humano.
A delegada da França, Najat Vallaud-Belkacem, questionou: “Por que continuam discutindo os direitos sexuais e reprodutivos das vítimas da violência sexual?”, enquanto que Karin Enstrom, em representação dos países nórdicos demandou como “crucial” a disponibilidade do aborto e da pílula do dia seguinte em situações de conflito.
O Conselho de Segurança da ONU rechaçou também incluir supostos direitos específicos para as pessoas homossexuais.

http://www.bibliacatolica.com.br/blog/mundo/onu-reconhece-que-o-aborto-nao-e-direito-humano/#.UguBofW5fIU

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Por que Cristo chora? Um conto sobre a devoção a Maria

- Como foi bom o culto hoje, Jorge!
- Sim, Eduardo! Esse ensinamento do pastor sobre o rei Davi foi genial! Que grande homem de Deus!
- Sabe, Jorge, desde que deixei de ser católico, tenho me sentido melhor: já não fumo, não brigo com a minha esposa, não trato mal os meus filhos. Realmente, quando eu era católico, não sentia Deus no meu coração. E também não lia a Bíblia…
- É verdade, Eduardo: essas missas chatas, repetindo sempre as mesmas coisas… E que horror essa idolatria a Maria! Não tem nada a ver com a Maria da Bíblia.
- Queira Deus que um dia Ele nos dê a oportunidade de retratar Maria tal como ela é de verdade!
- Deus abençoe vocês, filhos de Deus!
- Eduardo! Que luz é essa, tão forte? Não consigo enxergar!
- Não sei, Jorge… Parece o sol!
- Sou um Anjo, enviado pelo Senhor. Ouvi a oração de vocês e quero dar-lhes a oportunidade de retratarem a Virgem tal como vocês acreditam que ela deva ser. Porém, em troca, o Senhor quer que vocês construam para Ele um lugar de oração, onde vocês querem orar. Lá, nosso Senhor Jesus Cristo se manifestará a vocês.
- Como não, meu Senhor? Para Ti, tudo! É claro que o faremos!
- Sim, Jorge! Mãos à obra!
- Bom, Eduardo… A primeira coisa que devemos tirar da Virgem dos católicos é essa coroa. Ela nem foi rainha! O único Rei dos reis é Cristo, nosso Senhor.
- Certo, Jorge! A segunda coisa que iremos fazer é tirar-lhe [o título] de Imaculada. Quem falaria tal blasfêmia? Esses católicos, querendo fazer crer que Maria nasceu sem pecado, como se Cristo não tivesse morrido pelos nossos pecados!!!
- Eduardo: a terceira coisa a fazer seria também retirar-lhe esse título de Mãe de Deus. Por acaso, Deus tem mãe? Por acaso, Maria é mais do que Deus?
- E, por fim, nada disso de estar orando a ela. Ela foi uma boa mulher, mas está morta, aguardando a ressurreição final.
- Creio agora, Eduardo, que essa sim, é a Maria da Bíblia!
- Muito bem, Jorge! Vamos agora construir para o Senhor Jesus o seu lugar de culto. Devemos fazer para Ele o melhor possível. Você sabe que para Deus se deve dar o melhor. Assim como Salomão fez uso dos melhores materiais para erguer o Templo, assim também devemos fazer nós.
- Exatamente! Vamos comprar os materiais mais belos e de melhor qualidade! Estou certo de que o Senhor nos premiará por querermos dar-Lhe o melhor!


Algum tempo depois…

- Deus abençoe a vocês, filhos de Deus!
- Olha, Eduardo! O Anjo voltou!
- Já acabamos a obra que o Senhor nos encomendou. E também já estruturamos a Virgem como deve ser segundo a Bíblia e não como querem os pagãos católicos.
- O Senhor pede para que se apresentem diante Dele.
- Oh, Jorge! Que momento mais maravilhoso!
- Mas… Senhor Jesus, por que choras?
- Não fizemos corretamente o que nos encomendaste?
- Meus queridos: Eu vos amo como ninguém nesse mundo; sabeis que Eu não temi fazer-Me homem para poder salvá-los, derramando o Meu Sangue na Cruz. Estive vos observando em tudo o que faziam e fico triste ao ver como desprezaram a obra do Meu Pai, gloriando-se da vossa obra humana.
- Mas, Senhor… Não estamos entendendo…
- Olhem o que fizeram com a Minha Mãe: Meu Pai celeste escolheu, para a minha Vinda à terra, uma mulher especial; a idealizou antes de fundar o mundo; a preparou para essa missão de receber-Me, de cuidar de Mim, de Me educar; até o último momento da Minha vida sobre a terra, ela esteve comigo; porém, vós a alterastes:
Tirastes dela a coroa que o Meu próprio Pai deu. Por acaso, não sabeis que a Rainha é a mãe do Rei? Não tendes lido a Bíblia que tantos dizeis ler? Se vós proclamais, em 2Timóteo 2,12, que reinarão comigo, por que se atrevem a não deixá-la reinar também? Se ela não é Rainha, também não é minha Mãe, porque a Mãe do Rei é a Rainha. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua imaculada conceição. Isso também é contrário à Palavra: não sabeis que nada de impuro entra na presença de Deus? Se ela estivesse contaminada de pecado, como poderiam crer que Eu teria estado no seu ventre? Como podem pensar que o Meu Pai me tivesse colocado em um ventre pecador? Deus aplicou à Minha Mãe, de maneira preventiva, os méritos da Minha redenção. Se ela é uma pecadora, como pôde ela dar-Me a carne? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela a maternidade divina. Como isso Me causa dor! Quantas vezes vós, em vossas orações, não me proclamais como vosso Deus e Salvador?  E agora, vens dizer que a Mulher pela qual Eu vim ao mundo não é a Mãe de Deus? Por acaso, já deixei de ser Deus para vós? Ou ela já deixou de ser a Minha Mãe? Se ela não é a Mãe de Deus, então o que Eu sou para vós? É essa a Mãe que quereis para Mim?
Retirastes dela sua intercessão e a declarastes morta. Por acaso não lestes na Palavra que Deus é o Deus dos vivos e não dos mortos? Vos esqueceis que o Meu primeiro milagre, em Caná, Eu o fiz porque ela Me pediu como Mãe? Assim como ela, ao pé da cruz, esteve Me esperando para receber-Me em seus braços, assim está ela agora orando diante de Mim, por vós inclusive. É essa a Mãe que quereis para Mim?
Se, então, tivesses que Me escolher uma Mãe, Me teriam dado uma pecadora? Alguém que não desse à luz ao Verbo Divino? Que não seria Rei por ela não ser Rainha? Como dói em Mim, meus filhos, que seria isso que me dariam por mãe…
- Senhor, realmente não tínhamos visto assim… Realmente não entendíamos a Virgem… Estávamos cegos, por querermos tão somente adorar a Ti, que não queríamos descobrir o papel da Tua Mãe no plano da Salvação.
- Sim, Senhor, eu também me sinto muito mal, por ver-Te chorar pelo que fizemos; e por saber que é isso o que fazem muitos irmãos nossos, que se dizem chamar “cristãos”: não valorizamos a Tua Mãe, tal como fazem os católicos.
- Meus queridos: o que dói ainda mais em Mim é ver que a construção que erguestes foi feita com os melhores materiais; nessa questão, vós não poupastes gastos, buscaram o melhor e o mais belo; quiseram me glorificar, oferecendo-Me um lugar digno de Mim. No entanto, o lugar que o Meu Pai Me quis dar, esse ventre imaculado [da Minha Mãe], vos parecia absurdo e antibíblico.
- Ai, Senhor! Por favor, não prossigas mais, pois sentimos um nó na garganta! Perdoa-nos! Prometo que de agora em diante darei à Tua Mãe o lugar que ela merece. E isso eu só posso fazer em uma só Igreja! Eu te amo, Jesus!
- Eduardo! Acorda!! Eduardo!!!! Levanta! O culto acabou!! Você acabou dormindo…
- Minha Virgem Santa!
- Você está louco, Eduardo? Pára de dizer isso! Você teve um pesadelo?
- Não, pelo contrário! Tive a maior revelação da minha vida: o pranto de Cristo!

http://www.bibliacatolica.com.br/blog/apologetica/por-que-cristo-chora-um-conto-sobre-a-devocao-a-maria/#.UgoPdvW5fIU

domingo, 11 de agosto de 2013

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Um marco de Luz na última Missa do Papa Francisco no Brasil

A última Missa do Papa Francisco no Brasil foi um marco de Luz para a Juventude e a Humanidade.

Assista a Missa na integra:
https://www.youtube.com/watch?v=4m7HJnozD4w

Poema do Caminhante (*)

Caminho

Na mansidão da noite

em busca da imensidão do dia.

Na noite o silêncio, onde fala a voz da consciência,

no dia, a voz do acaso.

À noite caminho,

no dia eu ando,

em ambos, eu busco

o calor do corpo,

o frescor da alma,

que juntos completam a fonte da vida.

Nela bebo,

sacio a sede de ser,

de saber,

de ter, de viver.

E vivo!

No campo das flores,

no rodamoinho das ondas,

mas flutuo no ar,

como se asas tivesse

e pudesse voar.

E voo!

Um voo sereno

que os tufões não abalam,

calam,

emudecem,

mas persisto, e me deixo levar,

e, no caminho, aprendo,

sorvo o momento,

na certeza de que não é o primeiro

nem o último, mas o único.

Como único, reverencio-o.

Observo o seu passar,

com ele vivo.

Muitas vezes sobrevivo!

Mas vivo.

Deixando no ar o perfume da vida,

no rastro do tempo, na chuva ou no sol.

Caminho com o tempo

e o tempo se vai ou fica.

Não sei se ando ou voo,

mas sei que persisto na busca de ser

um ser.

Se sou eu não sei.

Só sei que guardo a lembrança da vida e vivo.

Que amo com a plenitude da alma e aí me completo.

Divido e sou dividido.

Busco e me acho,

no canto ou no centro, no espaço e no tempo.

Nos trilhos e atalhos, conheço o caminho

 e nele observo a vida passar.

E com ela caminho,

sem medo de errar,

pois, na surpresa do ato,

está o crescer.

E crescendo estou

na busca de ser um ser.

Se sou, eu não sei.

Só sei que caminho por terras distantes,

às vezes eu ando,

em outras, eu vôo.

De uma coisa estou certo:

Eu sempre existi.

Se existo, estou vivo!

Mesmo que o corpo descanse,

na terra fria ou quente,

persisto na caminhada, na luz que irradio,

ela me guia

na rota da vida

que está além de ser um ser.

Quem sou?

Eu não sei!

Mas sei que busco a forma de ser

a integração com o Universo, e nele me diluo.

Quem sabe um dia eu me encontre na verdade comigo,

e daí me descubra.

Talvez.
 
(*) Fr. ++  A. N.
 

Extraído do livro “O Andarilho -  A viagem rumo ao infinito” – Editora Mandala -
No catálogo geral leva o número – 969/9B. ISBN 85-319-0420-X.

 

 

Refletindo sobre as mensagens do Papa Francisco

Lucas Izoton (*) O Brasil praticamente parou e acompanhou a visita do Papa Francisco ao país. Vi e li muitos de seus sermões e entrevistas, bem como artigos e notícias escritas sobre ele. Fiquei admirado com o seu estilo de liderança e pude traçar um breve paralelo de suas atitudes com àquelas que um verdadeiro líder precisa ter no dia a dia de sua vida.
 
Acredito que essa leitura e reflexão possa lhe interessar:
 
 
 
 
1 – OTIMISMO
 
·         PAPA  : Transmitiu otimismo o tempo todo e disse: “Olhe para a frente com confiança. Nunca perca a esperança. Deus é nossa esperança.”
 
·         LÍDER : Precisa ser otimista, demonstrar autoconfiança e acreditar nos seus sonhos mesmo quando muitos têm opinião contrária.
 
 
2 – CORAGEM
 
·         PAPA : Orientou-nos a não ter medo de mudanças, ter coragem para romper estruturas, dizer o que pensa e lutar pelo que acredita.
 
·         LÍDER: É inovador, não tem medo de mudar, aceita quebrar paradigmas, acredita em si, ousa.
 
 
3 – VALORES
 
·         PAPA  : Destacou os valores da Igreja Católica que ele representa e acredita: família, casamento, solidariedade, fraternidade, honestidade, etc.
 
·         LÍDER : Conhece e pratica os seus valores pessoais e de sua organização em todas as atividades desempenhadas.
 
 
4 – EXEMPLO
 
·         PAPA  : Aplicou na prática tudo o que disse nos seus discursos e entrevistas.
 
·         LÍDER : Serve de exemplo para todos que observam muito mais o que ele faz do que ele fala.
 
 
5 – DIÁLOGO
 
·         PAPA : Pregou o diálogo em todas as ocasiões. Aconselhou a Igreja: diálogo, diálogo e diálogo!
 
·         LÍDER: Sabe ouvir, respeita as opiniões contrárias e mantém diálogo sempre. No final, decide.
 
 
6 – SIMPLICIDADE
 
·         PAPA : Deixou bem claro que poder e riqueza são bens provisórios. Foi sempre humilde, principalmente em suas atitudes.
 
·         LÍDER: Tem hábitos simples, não ostenta eventuais posses, sabe que os ideais são mais duradouros que os recursos materiais.
 
 
7 – ALEGRIA
 
·         PAP: Estava sempre com um sorriso nos lábios e enfatizou que precisamos viver na alegria.
 
·         LÍDER: Adota e estimula um ambiente bem-humorado e alegre. Tem consciência que a descontração estimula a criatividade.
 
 
8 – PERSISTÊNCIA
 
·         PAPA  : Disse para não desanimarmos. Enfatizou que a travessia é longa e cansativa.
 
·         LÍDER : Não desiste nunca! Até muda de estratégia para atingir os objetivos, mas não desanima.
 
 
9 – TRANSPARÊNCIA
 
·         PAPA : Não fugiu de temas desfavoráveis a sua instituição. Disse que a transparência é uma virtude que todos devem buscar.
 
·         LÍDER: Encara de frente os seus desafios, é transparente, não tem medo de expressar suas opiniões.
 
 
10 – PROXIMIDADE
 
·         PAPA : Orientou a Igreja a ficar mais próxima dos seus fieis, deixarem as sacristias e irem para as ruas, principalmente periferias.
 
·         LÍDER: Circula o tempo todo, sendo próximo a equipe e clientes. Ouve as opiniões, nos diversos níveis.
 
 
11 – TRABALHO
 
·         PAPA  : Foi incansável, participando de eventos e solenidades o tempo todo, presente a tudo e atendendo todos.
 
·         LIDER : Orienta, cobra mas também executa. Trabalha bastante para atingir as metas. Dá exemplo. Colabora.
 
 
12 – INSPIRAÇÃO
 
·         PAPA  : Inspirou e encantou a todos. Transmitiu integridade moral. Trabalhou o lado emocional das pessoas.
 
·         LIDER : É a fonte de inspiração da equipe que segue seus exemplos, acredita nele e sonha os seus sonhos.
 
 
Bem, desculpe-me se escrevi muito, mas esse foi mais um dos grandes testemunhos que o Papa Francisco deixou para mim e tomei a liberdade de compartilhar com você.
 
 
Boas Reflexões!
 
Fr. + Lucas Izoton - Comendador ES - SMOTCESJB

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Hospital da era das Cruzadas é descoberto em Jerusalém

Arqueólogos israelenses descobriram na velha Jerusalém uma estrutura de grandes dimensões que pertencia a um hospital do período das Cruzadas há cerca de mil anos, que era muito movimentado e abrigava até 2.000 pacientes.
É o que informa nesta segunda-feira em comunicado a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI, na sigla em inglês), que realizou as escavações e encontrou uma galeria de arcos, de até seis metros de altura, do período das Cruzadas (1099-1291 d.C.).
O edifício, propriedade do Waqf, a autoridade de bens inalienáveis islâmicos, está situada no coração do bairro cristão da cidadela antiga de Jerusalém, em uma área conhecida como Muristan. Há cerca de dez anos, o lugar era ocupado por um movimentado mercado de frutas e verduras, mas desde então tenha ficado em desuso.
De acordo com a pesquisa, a estrutura descoberta é apenas uma pequena parte do que foi o grande hospital que parece abranger uma área que compreende 1,5 hectare.
Sua arquitetura é caracterizada por vários pilares e abóbadas de mais de seis metros, o que sugere que foi uma ampla estadia composta por pilares, quartos e pequenas salas.
Os coordenadores da escavação, Renee Forestany e Amit Reem, pesquisaram documentos da época para conhecer a história do centro ambulatório.
"Aprendemos sobre o hospital por documentos históricos contemporâneos, a maior parte em latim", contam, e explicam que os textos mencionam a existência de um sofisticado hospital construído por uma ordem militar cristã denominada "Ordem de San Juan do Hospital em Jerusalém".
Seus integrantes prometeram cuidar e atender os peregrinos na Terra Santa, e quando fosse necessário somar-se aos combatentes cruzados como unidade de elite.
Assim como nos modernos hospitais, o edifício estava dividido em diferentes alas e departamentos segundo a natureza das doenças e condição dos pacientes, e em situações de emergência podia ter capacidade de tratar 2 mil pessoas.
Os integrantes da ordem atendiam homens e mulheres doentes de diferentes religiões e também acolhiam recém-nascidos abandonados pelos pais.
Os órfãos eram atendidos com grande dedicação e, quando adultos, passavam a integrar a ordem militar, diz o comunicado.
A AAI destaca, no entanto, que quanto à medicina e à higiene, os cruzados eram ignorantes, e como exemplo cita um depoimento da época relatando que um médico amputou a perna de um cavaleiro por uma pequena ferida infectada, levando o paciente à morte.
Grande parte do edifício desmoronou durante um terremoto em 1457 e suas ruínas ficaram sepultadas até o período Otomano. Na Idade Média, parte da estrutura foi usada como estábulo e foram encontrados ossos de cavalos e camelos.Arqueólogos israelenses descobriram na velha Jerusalém uma estrutura de grandes dimensões que pertencia a um hospital do período das Cruzadas há cerca de mil anos, que era muito movimentado e abrigava até 2.000 pacientes.
É o que informa nesta segunda-feira em comunicado a Autoridade de Antiguidades de Israel (AAI, na sigla em inglês), que realizou as escavações e encontrou uma galeria de arcos, de até seis metros de altura, do período das Cruzadas (1099-1291 d.C.).
O edifício, propriedade do Waqf, a autoridade de bens inalienáveis islâmicos, está situada no coração do bairro cristão da cidadela antiga de Jerusalém, em uma área conhecida como Muristan. Há cerca de dez anos, o lugar era ocupado por um movimentado mercado de frutas e verduras, mas desde então tenha ficado em desuso.
De acordo com a pesquisa, a estrutura descoberta é apenas uma pequena parte do que foi o grande hospital que parece abranger uma área que compreende 1,5 hectare.
Sua arquitetura é caracterizada por vários pilares e abóbadas de mais de seis metros, o que sugere que foi uma ampla estadia composta por pilares, quartos e pequenas salas.
Os coordenadores da escavação, Renee Forestany e Amit Reem, pesquisaram documentos da época para conhecer a história do centro ambulatório.
"Aprendemos sobre o hospital por documentos históricos contemporâneos, a maior parte em latim", contam, e explicam que os textos mencionam a existência de um sofisticado hospital construído por uma ordem militar cristã denominada "Ordem de San Juan do Hospital em Jerusalém".
Seus integrantes prometeram cuidar e atender os peregrinos na Terra Santa, e quando fosse necessário somar-se aos combatentes cruzados como unidade de elite.
Assim como nos modernos hospitais, o edifício estava dividido em diferentes alas e departamentos segundo a natureza das doenças e condição dos pacientes, e em situações de emergência podia ter capacidade de tratar 2 mil pessoas.
Os integrantes da ordem atendiam homens e mulheres doentes de diferentes religiões e também acolhiam recém-nascidos abandonados pelos pais.
Os órfãos eram atendidos com grande dedicação e, quando adultos, passavam a integrar a ordem militar, diz o comunicado.
A AAI destaca, no entanto, que quanto à medicina e à higiene, os cruzados eram ignorantes, e como exemplo cita um depoimento da época relatando que um médico amputou a perna de um cavaleiro por uma pequena ferida infectada, levando o paciente à morte.
Grande parte do edifício desmoronou durante um terremoto em 1457 e suas ruínas ficaram sepultadas até o período Otomano. Na Idade Média, parte da estrutura foi usada como estábulo e foram encontrados ossos de cavalos e camelos.

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http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2013/08/05/hospital-da-era-das-cruzadas-e-descoberto-em-jerusalem.htm?cmpid=cfb-ciencia-news