quarta-feira, 14 de maio de 2014

Templários são empossados como membros da Archiconfradía de Apóstol Santigo


Dom Segundo  Pérez em seu gabinete
com o GPB - Fr. A. Neves
Em solenidade realizada na Catedral de Santiago de Compostela - Espanha, o Fr. A. Neves e a Sor. Cátia Santigo foram empossados por Dom Segundo Pérez, como membros da Archiconfradía de Apóstol Santigo.
Após ser convidado para compor o quadro da Archiconfradía de Apóstol Santigo, o Gran Prior Fr. A. Neves solicitou a extensão da honraria aos outros Irmãos que o acompanhavam.
No vídeo podemos ver o momento em que Dom Segundo colocava a medalha nos membros do Gran Priorato Templário do Brasil. Em breve estaremos publicando uma síntese da história da Archiconfradía que nasceu em 1.499 através de uma Bula Papal expedida pelo Papa Alejandro VI.
https://www.youtube.com/watch?v=PgAGmJpi5Rk

terça-feira, 13 de maio de 2014

O Evangelho de João narrado por Cid Moreira


No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz.
Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo.
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João 1:1-14

https://www.youtube.com/watch?v=W0lvyr2YL14

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Templários do GPTB visitam São Pedro de Rates e Barcelos


São Pedro de Rates

  Importantes sítios Templários com seus signos, símbolos, construções e segredos são visto na Igreja de São Pedro de Rates e em Barcelos, em Portugal.
 
A Igreja Românica de São Pedro de Rates, foi construída entre os séculos VIII e IX e doada em 1.100 ao Priorato Beneditino da Ordem de Cluny. Apesar disso, a Igreja guarda inúmeros símbolos Templários, o que torna evidente a presença da Ordem naquele local. 

 A Igreja de São Pedro de Rates é considerada uma das primeiras Igrejas construídas em Portugal.
As marcas da Ordem Templária podem ser vistas nas paredes, portas, altar e nas próprias tumbas.
Com a “dissolução” da Ordem pelo Papa Clemente V, em 1307, ao contrário do que se dizia sobre sua extinção, a mesma foi abrigada pelo Rei, em Portugal, onde passou a chamar-se Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo.
 
As marcas Templárias estão claras e evidentes na história de Portugal e pode ser vista na Bandeira daquele País, em vários de seus monumentos e nas caravelas portuguesas que de lá partiram para os descobrimentos, inclusive o do Brasil, onde a cruz Templária era sinal do financiamento das expedições e da presença da Ordem.
 
"O Castelo" em Barcelos e os símbolos Templários.

O acervo existente em Portugal é grande. Não está apenas em Tomar uma das mais belas, ricas e vivas presença da Ordem Templária naquele País mas em muitos sítios arqueológicos nos mais diversos recantos de Portugal.

São Pedro de Rates guarda também algumas tumbas, as quais estão expostas do lado externo da Igreja. Um fato que chama a atenção naquela Igreja milenar é que a construção é redonda, relembrando a Igreja do Santo Sepulcro, ou seja, a Igreja primitiva de Jerusalém.
O Gran Prior Fr. A.N., do Gran Priorato Templário do Brasil – GPTB – Cavalaria Espiritual São João Batista, que em 2010 esteve lá pela primeira vez, acompanhado da Sor. Cátia Santiago, retornou em abril passado àquele local com a Sor. Cátia onde puderam conhecer mais uma parte da história da Ordem.

Outro encontro marcante com a história Templária em Portugal aconteceu na cidade de Barcelos, onde os quatro visitaram outro importante sítio arqueológico.
Barcelos tem sua história reconhecida em 1177 quando recebeu das mãos de Dom Afonso Henrique a carta Foral. Apesar disso o povoado tem origem romana, ou seja tem marcas antes mesmo do reconhecimento do Rei.
Fica claro em sua história e cultura que em Barcelos a arquitetura remonta à pré-história e mescla os estilos românico e gótico.
A ponte medieval de Barcelos é tombada como Monumento Nacional a exemplo das Igrejas Medievais de Abade de Neiva e Manhete que são típicas construções românicas.
O Paço do Duque é onde se encontra um grande acervo Templário e juntamente com a Igreja Matriz compõem o centro histórico da cidade que também é rica em casas em estilo medieval.
Mesas sacras, torres, pedras, tumbas esculturas e diversas outras obras são a marca presente da Ordem dos Cavaleiros Templários naquele local.
A venera de oito pontas usada até hoje pelos Templários está presente em várias partes da construção, também outras cruzes e símbolos. A construção do “Castelo” como é chamada pelos barcelenses data dos idos de 1400 e não deixa dúvidas da presença da Ordem em Barcelos.
 
 
 

Toledo acervo vivo da Ordem Templária na Espanha


Os Fr. A.Neves e Francisco De Miguel

O Fr. A.N. Gran Prior do Brasil, acompanhado da Sor. Cátia Santiago Membros do Gran Priorato Templário do Brasil – GPTB – Cavalaria Espiritual São João Batista, estiveram em Toledo, Espanha, no mês de abril, onde foram fazer uma visita ao Fr.++ Francisco De Miguel, Comendador Templário de Toledo, Gran Priorato da Espanha e a Cidade Templária que abriga uma das mais ricas e belas catedrais da Europa, a Catedral de Toledo.

Cripta Catedral de Madri
Antes de embarcarem para Toledo os Irmãos Fr. A.N. Gran Prior do Brasil, acompanhado da Sor. Cátia Santiago estiveram na Cripta da Catedral de Madri a qual sustenta a Catedral com suas dezenas de colunas entalhadas, cada qual com símbolos e esculturas diferentes. Lá os Irmãos estiveram aos pés de Nossa Senhora da Flor de Lis. Ali assistiram a uma Missa celebrada pelos Padres locais.
 
Em Toledo os Templários do Brasil foram recebidos pelo Comendador e pela Dama Templária Sor. Charini Lopez Revenga em suas residências.

Durante a estada em Toledo puderam conhecer a Catedral com seus símbolos ocultos como a presença de 11 apóstolos e de Maria Madalena que durante o Ministério de Jesus acompanhou o Mestre até Sua crucificação. Também conheceram outros lugares e viram outros símbolos ocultos aos milhares de turistas que visitam  anualmente àquela que foi a capital Hispânica visigótica, até a conquista moura Ibérica, no século VIII.
A Catedral é uma obra prima da arte e arquitetura medieval, rica em detalhes, pinturas, esculturas, peças em bronze, vitrais de cores e forma espetaculares.

Acompanhados do Comendador de Toledo os Irmãos do Brasil estiveram também no Castillo de Peñas Negras, do povo da cidade de Mora, província de Toledo. O local é extremamente estratégico e de lá é possível avistar outros sítios Templários onde o turista não vai.

Em Toledo a presença de Dom Quixote também é notada em várias localidades.

Conta a história de Toledo que em 25 de maio de 1085 o rei Afonso VI, de Castela, recuperou a cidade das mãos dos mouros, iniciando ali a reconquista que se concretizou no reinado de Leão e Castela.

A cidade sempre foi conhecida e famosa pela produção de aço, na produção de espadas, o que é até os dias de hoje. Ali também são manufaturadas facas, punhais e outras ferramentas de aço.

Em 1561 Felipe II, de Espanha mudou a Corte de Toledo para Madri.

A cidade foi considerada por Cervantes como a “glória da Espanha”. A parte antiga da cidade cercada pelo rio Tejo encontra-se situada no alto de uma montanha.

Muitos são os sítios arqueológicos existentes em Toledo. A cidade é reconhecida por sua tolerância religiosa e ainda possui comunidades de judeus e mulçumanos, apesar dos mesmos terem sido expulsos da Espanha em 1492.

Monumentos religiosos como as Sinagogas de Santa Maria a Branca e El Transito e a Mesquita de Cristo da Luz são alguns dos monumentos religiosos presentes em Toledo.

A visita dos Irmãos brasileiros aos Irmãos de Toledo foi por demais impressionante do ponto de vista histórico e místico. Para os Irmãos que acompanharam o Gran Prior e que estavam tendo o primeiro contato com a história medieval onde tudo aconteceu os momento foram muito marcantes.
 
Na entrevista a seguir é possível conhecer um pouco dos enigmas de Toledo e sabendo separar “o joio do trigo” entender a herança deixada pelos Templários em Toledo.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Templários do GPTB na Igreja Templária da Inglaterra




Robin Griffith- Jones, Master of the Temple junto com O Gran Prior A.N. e a Soror Rosemary
Conduzidos pela Sor. Rosemary Almeida, o Fr. A.N. Gran Prior do Brasil acompanhado das Sor. Cátia Santiago estiveram no fim do mês de abril na Church Temple, situada em uma área privada na estação Temple, Inglaterra, onde se encontram a tumba de oito Irmãos da Ordem.

Lá foram recebidos por Robin Griffith- Jones, Master of the Temple e participaram de um ato privado destinado aos frequentadores da mesma.

Os Templários puderam sentir de perto a energia que emana daquele lugar. A Igreja tem à frente de uma de suas portas um monumento com o símbolo da Ordem do Templo, dois Cavaleiros montados em um único animal o que representa a humildade e também a matéria e o espírito em uma só montaria.

Conheça um pouco desse lugar especial e de grande memória para a Ordem Templária. As informações a seguir podem ser encontradas na página oficial da Church Temple.
O cântico dentro da Igreja Templária assistido pelos Templários do Brasil.
 
Um pouco da história da Church Temple

A Igreja Templo foi consagrada em honra da Santíssima Virgem Maria em 10 de fevereiro de 1185 por Heráclio, patriarca de Jerusalém.
A igreja foi a capela servindo a sede londrina da Ordem dos Templários e deles levou seu nome.

O Templo de Londres foi sede dos Templários na Grã-Bretanha . Igrejas dos Templários sempre foram construídas para um design circular para lembrá-los da Igreja do Santo Sepulcro , em Jerusalém, um edifício redondo, cúpula levantada sobre o local do sepulcro onde Jesus foi sepultado .

 Na Inglaterra , o rei Henrique II provavelmente esteve presente na consagração da igreja; O rei Henrique III foi tão favorecido que desejava ser enterrado em sua igreja. Como conseqüência desse desejo, o coro da igreja foi demolida e uma muito maior que se construiu em seu lugar , o coro que vemos agora . Este foi consagrado no Dia da Ascensão 1240 , na presença do rei. No entanto, depois de Henry morreu , foi descoberto que ele tinha alterado a sua vontade, e ele foi enterrado na Abadia de Westminster.

A Igreja Redonda

A Igreja Redonda , a sua consagração e suas efígies .

Em 10 de fevereiro de 1185 Heráclio, Patriarca de Jerusalém, transforma em redonda e  consagra a igreja. Heráclio entrou pela porta Norman para encontrar as primeiras colunas Purbeck já cortadas ; acima delas, curvado em dois arcos góticos dimensões crescentes para o tambor . A capela-mor , cerca de dois terços do comprimento da actual capela-mor , estendeu para o leste.
Seu papel mais importante foi desempenhado por sua forma.
Jerusalém está no centro de todos os mapas medievais , e era o centro do mundo dos cruzados .
Em cada igreja redonda que os Templários construíram em toda a Europa eles recriaram a santidade do lugar santíssimo.

Entre os cavaleiros que seriam enterrados na Igreja rodada o homem mais poderoso de sua geração : William Marshal , conde de Pembroke (morto em 1219 ) , conselheiro do rei João e regente de Henry III. Suas figuras se encontram congeladas em pedra, para sempre.
A consagração da Igreja de Londres foi dentro do labirinto diplomático em cujo centro estava o futuro de Jerusalém . Os Templários tinham percorrido um longo caminho. No século XII o significado de seu selo era bem conhecido: Matthew Paris , monge de St Albans, explicou que os dois cavaleiros em um cavalo lembrou sua falta de cavalos e inícios pobres.

A Igreja Templo agora é como um remanso , um lugar de boas-vindas de calma . As marés da história mudaram ; suas correntes cavaram canais profundos longe da própria Igreja Redonda. Não foi sempre assim.
Nossos efígies parecem congelados em pedra , suas figuras se mostram sempre pronta para lutar as batalhas que terminaram 700 anos. Mas os olhos desses cavaleiros estão abertos. Todos eles são retratados em seus trinta e poucos anos , a idade em que Cristo morreu e em que os mortos ressuscitarão em seu retorno . As efígies não são memoriais do que tem sido desde há muito e se foi; elas falam do que ainda está por vir , uma vez que estes cavaleiros e futuros que estão prestes a ouvir convocação de Cristo e para saltar novamente para a guerra.

Desde 1145 os Templários usavam túnicas brancas com cruzes vermelhas. O branco foi ligado com mais de pureza . No livro do Apocalipse os mártires de Cristo , vestidos de vestiduras brancas lavadas no sangue do Cordeiro (Ap 7.14 ) , são aqueles que serão chamados para a vida na "primeira ressurreição" . Por um milênio eles reinarão com Cristo ; em sua extremidade Satanás vai levar todas as nações da terra contra a " cidade amada " (Ap 20,9) . A batalha final será em Jerusalém. Nossos cavaleiros têm boas razões para as suas espadas . Para serem enterrados em "Jerusalém" , em Jerusalém, que se levanta para se juntar aos Templários mártires ' branco e vermelho. Aqui no Templo (Church Temple) , em nossa réplica do próprio Sepulcro, os cavaleiros estão à espera de seu chamado à vida , às armas e à última defesa, clímax do seu lugar mais sagrado da Terra.
A “queda” dos Templários

A riqueza que eles tinham acumulado fez o alvo dos inimigos invejosos , e em 1307 , por iniciativa de Filipe IV, rei da França , a Ordem foi extinta pelo Papa.
O decreto papal foi obedecido na Inglaterra e o rei Edward II assumiu o controle do Templo de Londres .

Eventualmente, ele deu a Ordem de São João - o Cavaleiros Hospitalários - que sempre trabalhou com os Templários. Na época, os advogados foram à procura de uma casa em Londres , a fim de atender as cortes reais em Westminster. Assim, o templo foi alugado a dois colégios de advogados, que veio a ser identificado como o Inner e Oriente Templos. As duas faculdades compartilham do uso da igreja.
Deste modo , a Igreja tornou-se o Templo " capela do colégio " dessas duas sociedades e continua a ser mantida por eles até os dias atuais .

Foi o rei Henrique VIII, que trouxe a próxima mudança na igreja. Em 1540, ele aboliu os Hospitalários e confiscou seus bens. O Templo novamente pertencia à Coroa. Foi então para Henry para fornecer um padre para a igreja, a quem deu o título de " Mestre do Templo '.

Richard Hooker no Templo

" Tende bom ânimo ", disse Hooker : "temos a ver com um Deus misericordioso , em vez de fazer o melhor de que pouco que temos bem...

Richard Hooker foi nomeado Mestre do Templo em 1585 . Inglaterra estava em alarme. A ameaça da Europa católica tinha reavivada : tinha havido rebelião contra a rainha e liquidação em 1569 ; em 1570 o Papa excomungou Elizabeth e declarou seus súditos livre de sua fidelidade;
Mary Queen of Scots foi ligado com cada vez mais conspiração contra seu primo e o perigo da invasão espanhola foi crescendo.

A Batalha do Púlpito

Em 1585 o Mestre do Templo , Richard Alvey , morreu . Seu vice - o Reader, Walter Travers - deveria ser promovido, mas a rainha Elizabeth I e seus assessores considerados seus pontos de vista como demasiado calvinista , e Travers foi preterido .Em vez disso, um novo mestre , Richard Hooker , foi nomeado a partir de Exeter College, Oxford. Na chegada de Hooker , uma situação única surgiu . Cada manhã de domingo ele iria pregar o sermão ; A cada domingo Travers tarde iria contradizê-lo . As pessoas vieram a chamar de a Batalha do púlpito , dizendo que maliciosamente Canterbury foi pregado na manhã e na tarde de Genebra . Houve um resultado duradouro de tudo isso: Hooker publicou seu ensino como Política Eclesiástica e passou a ser reconhecido como o pai fundador da teologia anglicana.

A Carta Régia
Até o final do século 16, Inns of Court tinha erguido muitos belos edifícios no templo, mas a sua posição como inquilinos não era uma segura. A fim de proteger o que eles tinham construído a partir de quaisquer caprichos futuros da Coroa, eles pediram o rei James I para um acordo mais satisfatório. Em 13 agosto de 1608 o rei concedeu os dois Inns uma Carta Régia dando-lhes uso do Templo em perpetuidade.

Uma das condições desta era que os Inns obrigado a manter a igreja. O Templo e a igreja ainda são regidos por esse charter. Em agradecimento, os Inns deu ao rei  James uma taça de ouro fino. Alguns anos mais tarde, na guerra civil, seu filho Charles que precisava de fundos para manter seu exército no campo, vendeu a taça para a Holanda e nunca mais foi rastreada.

RESTAURAÇÃO VICTORIAN

Em 1841, a igreja foi novamente restaurada, por Smirke e Burton, as paredes e o teto veio a ser decorado em estilo gótico vitoriano elevado. O objeto deste era trazer a igreja de volta à sua aparência original. Nada do trabalho permanece por que foi destruído por bombas de incêndio exatamente um século após a sua conclusão. Após a restauração vitoriana, um coro de homens e meninos foi introduzido pela primeira vez. O primeiro organista e maestro foi o Dr. Edward John Hopkins, que permaneceu no cargo por mais de 50 anos, 1843-1896, que estabelece o coro Temple Church como um dos melhores em Londres, uma cidade de coros finas. Esta tradição de música de alta qualidade foi mantida pelo conhecido sucessor Hopkins, Henry Walford Davies, que permaneceu até 1923.
 
O século XX

Em 1923, o Dr. GT Thalben -Ball foi nomeado organista e maestro . Este músico, depois de renome mundial veio servir a igreja ainda mais do que o seu antecessor , John Hopkins , aposentando-se em 1982, após 59 anos no cargo. Uma das razões para a sua fama foi o registro feito em 1927 de Mendelssohn ouve a minha oração por Thalben -Ball e o solista menino Ernest Lough . A gravação tornou-o mundialmente famoso e trouxe visitantes para a igreja de todas as partes do globo.

Em 1941 , na noite de 10 de maio, quando ataques aéreos nazistas sobre Londres estavam no seu auge , a igreja foi seriamente danificada por bombas incendiárias . O telhado da igreja redonda queimou primeiro e o vento logo espalhou o fogo para a nave e coro. O órgão foi completamente destruído, juntamente com toda a madeira na igreja. A restauração levou muito tempo para ser concluída. O coro , com um novo órgão dado pelo Senhor Glentannar , foi a primeira área da igreja para ser reeditado em março 1954 . Por um golpe de sorte os arquitetos, Walter e Emil Godfrey, foram capazes de usar o retábulo desenhado por Wren para sua restauração do século 17 . Removido pelo Smirke e Burton em 1841 ele passou mais de um século no Museu Bowes , County Durham, e agora reinstalado em sua posição original.
A igreja redonda foi reedificada em novembro de 1958.


Provavelmente, a característica mais notável da igreja de hoje é a janela leste. Este foi um presente de Empresa dos Vidraceiros em 1954 para substituir a destruída na guerra . Ele foi projetado por Carl Edwards e ilustra conexão de Jesus com o Templo de Jerusalém . Em um painel é possível vê-lo conversando com os doutores da lei e em outro expulsar os cambistas . A janela também mostra algumas das personalidades associadas ao Templo e a Igreja ao longo dos séculos , incluindo Henry II , Henry III e vários dos mestres medievais do Templo.
 
 
 

Membros do Gran Priorato Templário do Brasil visitam Tomar


 
 Durante o mês de abril de 2014, em honra de Jacques De Molay, a Sor. Cátia Santiago, do Gran Priorato Templário do Brasil – GPTB – Cavalaria Espiritual São João Batista, estiveram visitando o Castelo Templário de Tomar – Portugal, acompanhados do Fr. A.N., Gran Prior do Brasil.

Na visita, os Irmãos puderam vivenciar momentos de significativa importância histórica ao percorrerem os seculares corredores, a sala do Capítulo, a janela do Capítulo, as celas onde os Cavaleiros viviam, o Átrio, a Charola Central, os jardins e toda a sua estrutura.

A visita feita pelos Templários foi devidamente paramentados e concedida ao Gran Prior pela direção da Casa Templária, hoje tombada como Patrimônio da Humanidade.

Com uma arquitetura Militar nos estilos românico, gótico e renascentista alguns acreditam que face a vestígios encontrados o castelo remonta a época romana.

Os símbolos, pinturas, esculturas e toda a sua estrutura não deixam dúvidas de que ainda hoje o Castelo Templário de Tomar, Convento de Cristo guarda muitos mistérios indecifráveis.

Faça uma viagem vitual pelo Castelo Templário de Tomar.


 

História
O Castelo começou ser construído em 1º de março de 1.160 pelo Mestre Templário Gauldim Pais, conforme inscrição nos muros do Castelo, com o objetivo de servir de linha defensiva pelo acesso de Santarém até Coimbra, na época capital de Portugal. Muitos dizem que ele foi construído devido a sua posição estratégica às margens do Rio Tomar (Nabão) e a vasta planície existente em seus arredores.

Vale lembrar que também naquela data, iniciou-se a construção da Charola, que posteriormente foi adaptada à Capela – Mor, que representa uma das mais importantes edificações Templárias no Ocidente.

Estudiosos mais profundos no assunto da Ordem, garantem que a construção naquele local deve-se a posição em relação ao Meridiano de Paris, formando um ângulo de 34º, fato comum nos projetos arquitetônicos da Ordem Templária. O mesmo corresponde à diagonal de 2/3, se observada na Constelação de Gêmeos, o que representa um dos símbolos Templários.

 Face a crueldade do rei Felipe “o Belo” e a omissão do Papa Clemente V, que extinguiu a Ordem em 1312, o rei de Portugal Dom Dinis, que reinou no período de 1279 a 1325, visando a proteção dos bens da Ordem e sua continuidade, acautelou-se dos mesmos e, ao que tudo indica, para não entrar em choque com a Igreja, criou a Ordem dos Cavaleiros de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 1321. A princípio a Ordem teve sua sede em Castro Marim, no Algarve e em 1338 foi então transferida para Tomar, onde permanece até hoje, desta feita, como Convento de Cristo.

Governador da Ordem de Cristo, o Infante Dom Henrique, teve sua residência no castelo de Tomar.

Nos reinados de Dom Manoel (1495-1521) e Dom João III (1521-1557) o Castelo teve obras de restauração e reforço. Também teve ampliado o Convento de Cristo.

Em 1918 o Castelo foi tombado como Patrimônio Nacional de Portugal e em 1983, na Assembleia das Nações Unidas, realizada de 27 a 30 de junho, foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Quase todo restaurado o Convento de Cristo, Castelo Templário de Tomar, encontra-se aberto para visitação.