segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O Cavaleiro solitário

Pouco se sabe sobre os “Cavaleiros Solitários”, no entanto, eles vivem entre nós protegendo a humanidade, lutando pelos menos favorecidos, agindo em favor de um mundo melhor para se viver.
Desde o início da Ordem dos Cavaleiros Templários, em 1.118 eles existem e, mesmo antes, eles já estavam no mundo.
Diz-se que antes mesmo da vinda do Cristo eles já cavalgavam sobre a terra, sob a pessoa de Moisés, Aarão e outros. Alguns esotéricos que possuem informações que vem sendo repassadas pela via oral, através dos séculos e milênios, por alguns desses Cavaleiros, ou daqueles que tiveram contatos com eles, chegam a afirmar que eles vieram preparar a vinda do Messias e que João Batista, o percussor do Cristo e Patrono da Ordem Templária, também teria sido um deles.
Uma das formas de identifica-los é que eles carregam esse “título”, não por serem solitários, ou por viverem em algum lugar isolado do mundo e alheio a seus problemas, muito pelo contrário, vivem no mundo e muitos deles têm família e são aparentemente pessoas comuns.
Os Cavaleiros Solitários vivem revestidos de uma couraça que é fortalecida pela fé, pela coragem, pelo senso de justiça, pela honestidade, pela fidelidade a Deus, pelo desprendimento de doar a sua própria vida em favor das causas humanitárias, pela defesa dos pobres e oprimidos, pela luta contra os desmandos e as desigualdades sociais, políticas e religiosas. São capazes de arriscar tudo o que construíram em favor do bem comum.
Tais homens ou mulheres muitas vezes depois se tornam conhecidos, muitos pela força das armas como Joana D’arc e outros como São Francisco de Assis, Gandhi e Madre Tereza de Calcutá por exemplo pela ausência delas.
A luta de tais homens e mulheres nunca tem como fim a busca de reconhecimentos e glórias, o que muitas vezes acabam por vir, por via natural. Para eles, o importante é servir nas causas de Deus.
Muitos dos Cavaleiros Solitários tem impregnado em seu DNA o senso da luta. Às vezes nem eles sabem que são investidos de tais “armaduras”, pois, são impulsionados a lutar por causas que sejam justas.
Quando tais Cavaleiros se enveredam pelas linhas do esoterismo acabam, na maioria das vezes, descobrindo o que são e, se têm a possibilidade de adentrar nos Portais Iniciático da Ordem, podem mesmo chegar a descobrirem quem são, de onde vieram, por que vieram, qual é a sua missão e finalmente para onde vão.
Ao longo da vida muitos Cavaleiros Solitários costumam colher muitas cicatrizes tanto físicas como mentais e até mesmos espirituais. Seja como for, tais marcas não apagam às suas disposições de lutar em favor do que é justo e elevado.
Quando adentram em uma Ordem Esotérica tais Cavaleiros tornam-se grande Monges, visto que o Guerreiro que tanto atuou nos campos de batalha sabe que a maior de todas as lutas é a luta entre o bem e o mal, luta essa que existe desde que o mundo é mundo.
Grande parte dos Cavaleiros Solitários não sabem que são devidamente preparados e protegidos por Deus, no entanto, quando se tornam Iniciados, acabam por reconhecer tais fatos e passam a exercer a missão de organizar ou agrupar outros guerreiros do bem em uma única fileira em favor das causas de Deus.
Apesar da maioria deles carregarem sobre os seus ombros o manto do Monge, dentro de si continua pulsando o sangue do Guerreiro, que, independentemente de sua vontade, pode, em um determinado momento, sacar da espada e decepar a cabeça do adversário em favor das causas de Deus, como faziam os primeiros Templários.

Fr.+++ A.N.